Vencemos o leilão judicial pelas torres de telefonia móvel da Oi nesta quinta feira (26/11). Com uma proposta no valor de R$ 1,067 bilhão, a Highline agora integra ao seu portfólio as torres móveis (UPIs) da operadora. Como comentou Fernando Viotti, presidente da Highline, em entrevista para o Valor Econômico, “essas aquisições nos dão posicionamento para um bom começo do 5G”.

Com a compra das 637 torres externas e as 222 internas da Oi e a aquisição de 2.500 torres da Phoenix Tower do Brasil, contamos agora com uma estrutura de mais de 4.000 torres no total. É um crescimento bastante expressivo – eram 300 torres em dezembro de 2019.

Vamos investir na revitalização de 10% das unidades da Oi, que são as mais antigas, com cerca de 20 anos. “Era um período em que cada operadora precisava de uma torre própria para garantir seu sinal naquela localidade”, explica Luis Minoru Shibata, diretor de estratégia da Highline, em entrevista para o Valor Econômico.

“Não medimos esforços em comprar as empresas sejam pequenas ou grandes, desde que façam sentido nas nossas contas”, afirmou Fernando Viotti em entrevista para o O Estado de S. Paulo. O mercado está bastante aquecido, então, a Highline também está fechando contrato para construção de centenas de torres sob encomenda.

Esses movimentos de aquisições e outras iniciativas da Highline reforçam a meta da empresa de ser uma provedora de infraestrutura compartilhada para as operadoras de comunicações no Brasil.